A posição do Meridiano de Greenwich, no Observatório Real de Greenwich, em Londres, Reino Unido, como atualmente conhecemos, foi definida pela localização do Airy Transit Circle (ATC) desde a sua primeira observação em 1851. O Airy Transit Circle leva o nome de seu criador, Sir George Airy, o sétimo Astrônomo Real.
Em 1879, aproximadamente 95% dos navios em atividade utilizavam onze meridianos diferentes em seus cálculos. Estudos realizados pelo Eng. Sandford Fleming demonstraram que, naquele ano, o Meridiano de Greenwich possuía a maior aceitação, com 65%, seguido pelo Meridiano de Paris, com 10%, e pelo Meridiano de Cadiz, com 5%.
Em outubro de 1884, por solicitação de Chester Arthur, 21° presidente dos Estados Unidos, 41 representantes de 25 países reuniram-se em Washington, D.C., Estados Unidos, para a Conferência Internacional do Meridiano. Nessa conferência 7 resoluções foram aprovadas. Entre elas, a proposta de adoção de um único meridiano de referência para todas as nações, e a proposta de adoção daquele que passava pelo Observatório Real de Greenwich como o meridiano oficial.
Por convenção, tanto a latitude quanto a longitude são medidas em graus. A latitude é a distância do Equador medida ao longo de um meridiano. A longitude é a distância ao Meridiano de Greenwich medida ao longo do Equador. A adoção do Meridiano de Greenwich como referência para todas as nações permitiu medir a longitude, servindo como parâmetro para calcular distâncias e estabelecer os fusos horários. Cada fuso horário corresponde a uma faixa de quinze graus de longitude de largura, sendo a hora de Greenwich chamada de Greenwich Mean Time (GMT).
O Meridiano de Greenwich foi por muito tempo marcado por uma faixa de bronze no pátio do Observatório Real, recentemente atualizado para aço inoxidável. Desde 16 de dezembro de 1999, o Meridiano é marcado por um poderoso laser verde que atravessa o céu noturno de Londres.
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